O sedã, que será apresentado oficialmente no começo de setembro – as vendas começam no fim do próximo mês -, ganha o mesmo visual da versão vendida na América do Norte.
Passa, ainda, a oferecer WiFi e frenagem automática de emergência na nova versão Premier — que substitui a LTZ.
A GM alega que o Cruze é o primeiro carro com WiFi nativo do mercado, mas pode ser contradita por sua própria história: em 2011 a Chevrolet lançou a série limitada Agile WiFi, que vinha de fábrica com um roteador de internet sem fio.
Por outro lado, a frenagem autônoma de emergência (AEB) é uma estreia bem-vinda e ainda rara no segmento.
Externamente o Cruze 2020 passou por mais mudanças do que o rival Civic. O para-choque frontal foi trocado por uma peça de linhas mais destacadas, com uma entrada de ar maior e o logotipo da Chevrolet reposicionado para a porção mais central da peça.
Os faróis de neblina ficaram mais destacados e contornados por um friso cromado.
A configuração hatch Sport6, único sobrevivente do segmento — o Golf existe apenas na versão esportiva GTI, que ocupa outro patamar de preço —, ganhou uma peça exclusiva e de perfil ainda mais esportivo, com grades de formato distinto ao usado no sedã.
Os faróis não mudaram e seguem com DRL em leds e opção de facho alto automático na versão Premier.
Na traseira do Cruze, as lanternas ganharam nova disposição das luzes (mas sem mudar o formato) e a tampa do porta-malas ganhou um friso cromado.
No Sport6 a única alteração ficou por conta das lanternas, pois o para-choque traseiro é o mesmo em ambas as versões.
O sistema multimídia MyLink de nova geração e tela de oito polegadas é o centro das novidades da linha 2020 do Cruze. O equipamento virá de fábrica com um chip da Claro para oferecer acesso à internet 4G por meio de sinais WiFi.
O valor inicial será R$ 29,90 pelo plano de 2 GB com navegação mais música. Haverá, ainda, planos de 5, 10 e 20 GB, a preços ainda não revelados.
Quer colocar um cartão de outra operadora? Má notícia: o chip vem soldado no veículo para garantir que o serviço seja prestado apenas pela Claro.
O conceito é o mesmo usado pelo pioneiro Agile, mas a marca alega que o Cruze incluirá um amplificador de sinal em seu sistema, otimizando a qualidade (e velocidade) da internet.
Por enquanto a marca não revelou o custo do sistema e nem o tamanho da franquia de dados.
O novo Cruze também ficou mais democrático com os passageiros, pois seu multimídia é capaz de emparelhar por bluetooth até dois celulares, e passou a oferecer mais uma entrada USB no console central.
Houve outra mudança pequena, mas que soluciona muitas reclamações que tivemos ao longo de nosso teste de Longa Duração: agora o Cruze passa a ter um botão para desativar o sistema Start-Stop.
Por fim, a câmera de ré passou a filmar as imagens em alta resolução.
Bebendo só etanol, motor 1.8 quatro-cilindros de ciclo Atkinson renderá 3 cv a mais do que o Prius; sedã começa a ser produzido em agosto
Por Leonardo Felixaccess_time 26 jul 2019, 19h01 – Publicado em 26 jul 2019, 17h48 chat_bubble_outline more_horiz
A Toyota começa a preparar o consumidor brasileiro para a chegada do novo Corolla. Afinal, conforme antecipado por nossa reportagem, a 12ª geração do sedã será produzida em Indaiatuba (SP) a partir de agosto.
O lançamento ocorrerá em setembro, com chegada às lojas até outubro.
Até um hotsite do modelo foi criado, o que inclusive confirmou nossas apurações de que o visual seguirá o padrão do novo Corolla europeu, que QUATRO RODAS já avaliou.
Plataforma TNGA emprestada do Prius deixará o sedã mais baixo e largo
Plataforma TNGA emprestada do Prius deixará o sedã mais baixo e largo (Divulgação/Toyota)
A grande novidade estará na estreia da configuração dotada de um inédito propulsor híbrido flex, ou seja: capaz de beber gasolina ou etanol, ao mesmo tempo em que é auxiliado por um motor elétrico.
Nesta semana, o tal hotsite foi atualizado com uma informação bastante importante: os dados de potência do motor quatro-cilindros 1.8 de ciclo Atkinson que equipará o Corolla híbrido flex brasileiro.
A parte a combustão do motor híbrido flex do Corolla
A parte a combustão do motor híbrido flex do Corolla (Divulgação/Toyota)
Segundo a Toyota, a usina a combustão, em si, gerará 101 cv quando abastecida com etanol, 3 cv a mais do que o Prius rende com a mesma unidade. Assim, muito provavelmente a potência seguirá os já conhecidos 98 cv com gasolina.
Já o motor elétrico mantém os 72 cv já vistos no Prius.
Embora a potência combinada não tenha sido revelada, é possível prever que o Corolla híbrido flex chegará a 125 ou 126 cv com o combustível vegetal, sustentando os mesmos 123 cv do Prius quando abastecido com o derivado do petróleo.
Novo Corolla vem sendo flagrado quase sem camuflagem no Brasil
Novo Corolla vem sendo flagrado quase sem camuflagem no Brasil (Guilherme Barbosa/Quatro Rodas)
Também não há dados de torque, mas novamente o Prius, com seus 14,2 mkgf (combustão) e 16,6 mkgf (elétrico), serve de norte para prevermos que o dado pode se aproximar de 14,5 mkgf com etanol.
Vale lembrar que a Toyota não divulga torque combinado de seus veículos híbridos.
Fonte: 4 rodas.